COMO FUNCIONA A HOMEOPATIA 1
Você tentou de tudo para eliminar a asma do seu filho, foi nos mais diferentes médicos, experimentou diversos tratamentos e nada. Se houvesse uma maneira de curá-lo e diminuir as chances de ele adoecer no futuro, você experimentaria? Pois essa solução existe. Há milênios!
A homeopatia promete acabar com cólicas, gripes, dores de garganta e até mesmo hiperatividade e distúrbios de aprendizagem. Com um diferencial: tudo personalizado de acordo com o comportamento do seu filhote. Então, o que você está esperando para colocar as poderosas bolinhas em ação?
A homeopatia foi descoberta em 1796 pelo médico, biólogo e cientista Samuel Hahnemann. No entanto, suas origens datam de 450 A.C, quando o pai da medicina, Hipócrates, já falava em seus fundamentos.
Ao contrário da medicina tradicional (alopática), a homeopatia trabalha com o conceito de saúde e não de doença. Assim, as pessoas - e não suas enfermidades – precisam ser curadas. A homeopatia entende o organismo como uma unidade. Não há como separar os hábitos de vida de um sujeito das transformações verificadas em seu corpo. Quando a luz vermelha do painel do carro acende avisando que o óleo do motor está baixo, não é para apagá-la e sim completar o óleo, senão funde o motor. Da mesma forma, a homeopatia não visa atacar a doença, pois estaria atacando o próprio organismo. Antes, ela age sobre a origem do processo.
Para compreender como a homeopatia atua e preciso conhecer dois de seus principios: o da semelhança e o da unicidade do ser humano. O nome "homeopatia" deriva do grego "homoeos" (semelhante) e "pathos" (cura), que significa “cura pelo semelhante", ao contrário da alopatia (medicina tradicional), que vem de "alos" (outra) e “pathos" (cura) e se traduz por "cura com o diferente". Isto quer dizer que a homeopatia entende que todas as substâncias da natureza, tomadas em formas diluídas (amenizadas), têm a potencialidade de curar os mesmos sintomas que são capazes de produzir, pois estimulam o próprio organismo a produzir sua defesa. Já segundo o princípio de unicidade, a homeopatia vê o ser humano como alguém indivisível. Logo, os medicamentos homeopáticos são escolhidos de acordo com as características individuais de cada um e não de acordo com a doença. Várias crianças com rinite alérgica, por exemplo, apresentam sintomas e reações diversas e particulares.
Começando desde pequeno
Ao contrário da medicina tradicional, com suas bulas de remédios repletas de recomendações e possíveis reações, a homeopatia não possui contra-indicação e pode ser usada ate por bebês. Ela contribui para a melhora de todas as funções orgânicas, tornando a criança menos suscetível aos fatores de adoecimento e ajudando em seu desenvolvimento saudável. Além disso, crianças e bebês são os que melhor respondem ao tratamento homeopático, visto que tem a energia vital totalmente voltada para o crescimento e desenvolvimento.
A homeopatia tem sido amplamente requisitada na resolução de muitos problemas infantis como doenças respiratórias, transtornos do sono, dores relativas à dentição, otites, alergias, gripes, cólicas, diarréias, falta de apetite, conjuntivite, dores de garganta, sarampo, rubéola e até sintomas psicológicos – depressão, ansiedade, síndrome do pânico, hiperatividade, agressividade, autismo, déficit de atenção, problemas de aprendizado, medos e muitos outros. Como não há separação entre o sujeito e suas alterações da saúde, não é raro você cuidar de uma criança portadora de alterações respiratórias que por esse motivo é agitada, inquieta e tem dificuldades em pegar no sono.
Mesmo quando ainda são pequenos fetos dentro do útero, os bebês já podem se beneficiar da homeopatia. Visto que o tratamento homeopático estimula a saúde e a vitalidade sem atacar o organismo e os órgãos, ele pode ser ministrado durante a gestação, repercutindo não só na saúde da mãe quanto da própria criança que está sendo gerada. Segundo os homeopatas, ministrado corretamente, o medicamento homeopático pode até melhorar as condições gerais para o parto. Nada como uma forcinha a mais para garantir a chegada segura do seu bebê.
Fonte: Correio do Estado, 24 de agosto de 2009
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